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terça-feira, 6 de agosto de 2013

A SEGURANÇA PÚBLICA É UM PROBLEMA, MAS VOCÊ POSSUI A SOLUÇÃO



Embora a sociedade clame por segurança e o Estado garanta o monopólio de suas atribuições nesse setor, este se mostra incapaz de trazer soluções para o setor sozinho.

A segurança tende a ficar monopolizada e obsoleta diante da omissão cidadã; da não participação social. A prevaricação e a corrupção dos agentes públicos faz do Estado parte do problema.

O Estado se tornou incapaz no momento que se incumbiu da Segurança e incapacitou o cidadão de participar efetivamente. Desarticulou a sociedade, desarmou o cidadão e não conseguiu desarmar os criminosos... As políticas públicas de Segurança tornaram o cidadão um "marginal", posto à margem dessa questão. Por isso, é o cidadão que está ficando atrás das grades, acuado entre polícia e bandido.

Qual a melhor conduta do cidadão para enfrentar o problema da segurança no Brasil?

As condutas mais eficientes do cidadão para melhorar esse cenário devem ser focadas na prevenção, pois a diminuição dos delitos não depende apenas da ação do Estado, mas requer, também, dentre outros fatores, medidas de prevenção por parte da sociedade.

Um ditado popular diz que “é melhor prevenir que remediar”. AIDS por exemplo, como ainda não há cura para a AIDS, ter bons hábitos e evitar se expor aos riscos de contaminação é a melhor maneira de se resolver esse problema de saúde. No caso da Dengue, não adianta muito perseguir e matar os mosquitos em pleno voo. A solução inteligente (estratégica) é acabar com as larvas do mosquito; é impedir que o vetor da doença nasça.

Prevenir é o melhor negócio para as pessoas honestas. Como costumo dizer, segurança é uma questão de cultura. Mas segurança também é uma questão de honestidade, de respeito à vida.

A partir desta semana passarei a apresentar regras de segurança nas diversas áreas do cotidiano do cidadão.

Neste primeiro momento apresentarei diversas regras quanto ao atendimento de telefones:

- O telefone toca: Ligou para onde? Se não responder, insista.
- Não é este número. Ligou errado.
- É da casa de fulano de tal? Não.
- De quem é? Não é de fulano de tal.
- Pode informar de quem é? Não. Boa tarde! E desliga o telefone.
- Quero falar com sua filha? Que filha?
- Ligou para onde? Ligou errado! E desliga o fone.
- Nas ligações a cobrar, após a identificação, não atender se não conhecer, ou:  - Ligou para onde? Ligou errado.
- Se alguém liga e se identifica como sendo de uma operadora de cartão de crédito querendo confirmar dados sobre uma compra, quem atender não dará informações, mas anotará o recado e informará que fará contato posteriormente.
- Se ligarem perguntando se é da casa de fulano de tal, a pessoa que atender deverá responder que não é, apenas isso, e não informar de quem é a casa.
- Se ligarem dizendo que é de uma casa de lanches ou restaurante, informando que é a responsável por fornecer alimentação para os seguranças, querendo confirmar para quantas pessoas será o pedido, a resposta deverá ser: perguntar o número do telefone e que posteriormente informará. (Essa pode ser uma tática para descobrir se há e qual o efetivo de seguranças.)
Se ligarem dizendo que é de uma empresa ou grupo de consórcio e
- que o senhor poderá adquirir um apartamento, uma casa na praia, uma fazenda, um carro importado ou um computador, e ao final perguntar quais
desses bens o senhor ainda não possui , a resposta deverá ser: Muito obrigado pela sua ligação, mas não me interessa. E desliga o telefone.
- Qualquer ligação estranha, mesmo que pareça um simples trote, deverá ser anotada com hora e assunto, e passada à segurança, ou ao dono da casa.
- Não se identifique, mas espere que a pessoa que está ligando o faça.
- Oriente os filhos e empregados a não informarem por telefone o nome dos pais ou patrões, limitando-se a anotar o nome e o número de quem ligou, comunicando que passarão o recado.
- Recomenda-se a utilização de BINA, para que possam ser identificados os números de quem telefonou.

- Em qualquer ligação informando sobre acidentes ou morte, verificar de imediato, por telefone, para que não seja uma artimanha com o objetivo de abalá-lo emocionalmente capturá-lo ou aplicar golpe do sequestro. 


(Públicado no Jornal Vitrine Lageana - semana 06 a 13/06/2013)

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