A segurança pública tem sido uma das maiores
preocupações dos brasileiros. Excetuando-se os dias atuais em que a saúde tem
ocupado os primeiros lugares com as notícias de epidemias de dengue no Rio de
Janeiro e bactérias diversas que começaram a atacar os hospitais de Porto
Alegre, é a segurança pública a maior reivindicação lembrada pela população em
geral.
As
polícias não devem ser vistas como inimigas da sociedade, conforme muitas vezes
são postas publicamente. Ela não é causa da violência, mas conseqüência dela e,
por isto, precisa ser conhecida quanto às suas destinações e necessidades de
atuar conforme se deparam as situações que enfrenta e que precisam ser
resolvidas por imposição da lei e do interesse individual ou coletivo. A
violência policial deve ser encarada como algo que está sempre presente na vida
dos profissionais que atuam na área e que ela é, na maioria dos casos tal como
se apresenta, necessária pela sua legalidade que impõe a defesa da sociedade e
do próprio agente. Não deve ser confundida nem generalizada com atos de desvio
de conduta que acometem alguns profissionais, nem estes delitos devem ser
considerados como regras a ponto de acharmos que fatos isolados são a prática
que norteia todas as corporações. Nenhum policial nasce como tal. Ele é um ser
humano como qualquer outro que pertence à mesma sociedade e, assim, dotado dos
mesmos defeitos e virtudes.
É normal
que as pessoas procurem a polícia para qualquer problema, independente deste
ser ou não de sua competência, e que isto já está arraigado no entendimento
popular. No mundo inteiro as polícias se ressentem disto.
É preciso
que as pessoas compreendam sobre atos criminosos e outros que meramente ofendem
a moral. Os primeiros são puníveis conforme as suas circunstâncias, ao passo
que os segundos não o são necessariamente. Desta forma, qualquer que seja o
crime, imprescindível se faz a atuação policial, quer para preveni-lo, quer
para reprimi-lo. Não pode a polícia furtar-se disto. Já quanto a atos que
unicamente afetam a moral e os costumes, estes não são necessariamente
puníveis. Sabiamente agem os legisladores ao não criminalizar tudo para que não
se limite demasiadamente a liberdade e para que não se torne intolerável a vida
do cidadão.
Por fim,
a solução de problemas de segurança pública não está afeta unicamente às
polícias, mas a todos os segmentos da sociedade que precisam envolver-se nas
questões tendo a consciência da importância que seu trabalho representa na
condução de cada ação que desempenha.
Fonte: http://www.policiaeseguranca.com.br/sistemica.htm
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